Contra blogs não há argumentos: os posts nas redes sociais são perfeitos para comunicar com frequência e rapidez, mas é através dos blogs que conseguimos passar ideias mais complexas, trabalhar o SEO do nosso site e comunicar a expertise sobre um determinado tema.
A massificação de conteúdos e estímulos digitais, que disputam a atenção dos leitores, pede um cuidado cada vez maior na escrita, consistência de publicação e uma escolha certeira de temas que vão ao encontro das necessidades da audiência.
Escrever para um blog é, no fundo, seduzir através de palavras para tornar uma marca ou um produto atraente, o que requer técnica, planeamento, estudo das palavras-chave e, acima de tudo, organização. Neste artigo, revelamos a estrutra que seguimos para escrever outros.
Tudo começa pela criação de um título que desperte clicks à primeira vista.
O título é primeira coisa que os leitores veem de um artigo e, como num livro, a capa que todos julgam. É o título que indica o assunto e desperta a atenção necessária (do leitor e do Google) para fazer avançar na leitura, por isso, deve ser chamativo, convincente, esclarecer, a priori, qual o tema em causa e ter a palavra-chave mais relevante.
Segue-se a construção do artigo em si, que deve respeitar diversas fases.
- 1. Resumo: uma breve degustação do tema, que sucede o título. Este deve cativar os visitantes e garantir que eles prosseguem para a leitura integral do texto.
- 2. Introdução: as primeiras palavras são as mais difíceis de chegar. O truque é apresentar factos reais, estatísticas, fazer perguntas ou partilhar uma citação. Escrita desbloqueada, é só avançar para o desenvolvimento.
- 3. Desenvolvimento: o tipo de atenção e predisposição de quem lê um post nas redes sociais, livro ou blog é completamente diferente, daí ser fundamental criar mecanismos que mantenham o foco, durante a leitura de um artigo. Parágrafos curtos, subtítulos, tópicos divididos por pontos, destaques a negrito ou itálico, imagens a cada 75-100 palavras. Todos estes elementos facilitam a leitura.
- 4. Conclusão: trata-se de encerrar a história para evitar que o texto pareça inacabado. É o momento ideal para fazer sugestões, recapitular as ideias mais importantes e reforçar o busílis da questão.
- 5. Call-to-action: finalizada a publicação, ou até no meio, surge a oportunidade de continuar viagem, de levar o leitor a realizar uma ação dentro do próprio site, com um link interno, ou conduzi-lo para fora dele, com um link externo, o que ajuda no SEO.
Escrever para um blog é, no fundo, seduzir através de palavras para tornar uma marca ou um produto atraente.
Sempre em cima do acontecimento, debruçamo-nos, essencialmente, sobre dois tipos de conteúdo:
- Temático – criado para viver no “presente”. Aqui inserem-se todos os temas de última hora, o que está na moda e que, passado uns tempos, deixa de estar ou de ser procurado. A competitividade é elevada e requer rapidez de ação: é preciso estar atento ao que se passa, para ser pioneiro e apresentar propostas instantâneas de valor.
- Intemporal – temas relevantes e inspiradores que, ao longo do tempo, continuam a gerar tráfego para o site. Este tipo de conteúdo pede um maior investimento na qualidade da escrita.
Por fim, há que avaliar o desempenho das publicações. Quantas vezes foram lidas ou partilhadas? Quanto tempo as pessoas ficaram na página a lê-las? Foram deixados comentários? Houve conversão?
Consistência, planeamento, criatividade. Estamos prontos para bloggar!
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