ivemos num mundo cada vez mais acelerado e difícil de acompanhar…’
Esta é uma daquelas frases que lemos várias vezes em diversos artigos que falam, sobretudo, de tecnologia. Apesar de ser clichê, a realidade em que vivemos é mesmo essa: estamos sempre a adaptar-nos a um mundo em constante mudança.
Conseguimos identificar uma clara e crescente tendência para existir cada vez menos estrutura física na maior parte dos negócios e, consequentemente, uma maior dependência dos canais digitais.
Se compararmos o nosso estilo de vida antes e durante o COVID-19, rapidamente concluímos que gastávamos tempo e energia em coisas que, afinal, podemos obter com apenas alguns cliques nos nossos smartphones.
Esta dinâmica não nos era de todo desconhecida, mas atingiu recentemente outra magnitude. A pandemia veio apressar esta implementação em algumas empresas, que estavam ainda a preparar-se, mas a realidade é que existe uma grande necessidade em otimizar os canais digitais de forma a dar uma resposta eficiente à crescente e inevitável procura pelo E-commerce.
A importância de estabelecer uma ponte eficaz e user friendly de B2C (Business To Consumers) e B2B (Business to Business) passa não só pela digitalização das empresas, como também pela presença nas redes sociais. Estas últimas são o canal de eleição da esmagadora maioria dos clientes e/ou potenciais clientes com os mais variados interesses, pelo que a ‘fórmula vencedora’ deve assentar numa estratégia integrada que ofereça uma user shopping experience simples e versátil, assim como uma presença ativa nos canais de redes sociais mais adequados ao negócio.
O E-commerce pode ser, quer para os negócios mais tradicionais quer para os mais modernos, o principal ativo das empresas, com um ROI (Return On Investment) muito positivo.
Apesar de ser cada vez mais uma exigência dos próprios consumidores, é notória a discrepância entre a realidade europeia e portuguesa. Em 2019, 53% dos europeus realizaram compras online, mas apenas 28% dos portugueses o fizeram.
A ‘fórmula vencedora’ deve assentar numa estratégia integrada que ofereça uma user shopping experience simples e versátil.
Na semana de 30 de março a 5 de abril, verificou-se um aumento significativo das compras online, nomeadamente nos setores de entretenimento e cultura (64%), comércio alimentar e retalho (45%) e restauração, food delivery e take away (52%), entre outros. (Fontes: Eurostat e SIBS)
Ainda nesta semana, o número de pagamentos com MB WAY no E-commerce superou a média registada antes da pandemia.
Nos últimos anos, os gigantes do comércio tradicional em Portugal atualizaram as suas estratégias digitais, desenvolvendo plataformas de comércio eletrónico, o que tem vindo a aumentar os dados de compras online.
Apesar de o período pós-pandemia ainda ser uma incerteza, estima-se que as mudanças no modo como se efetuam as compras perdurem, o que vai exigir às pequenas e médias empresas que dêem também o passo definitivo em direção ao hoje, que era ontem o futuro.
Vamos entrar juntos nesta jornada de mudança?